segunda-feira, 30 de julho de 2012

Gastão Valandro grava CD Lembranças do Rio Taquari




Parabéns Gastão Valandro pelos anos em prol da Cultura Gaúcha...
CD gentilmente doado vai ficar no Memorial da Aepan-ONG...

sábado, 28 de julho de 2012

Jovens da IECLB de Estrela participam de Congresso Nacional




Jovens Estrelenses participaram do 21º CONGRENAJE e 7º Fest'Art


Foi realizado entre 23 e 27 de julho o 21º CONGRENAJE (Congresso Nacional da Juventude Evangélica da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil) e do 7º Fest'Art (Festival de Arte), no município de Pelotas-RS.
O Congresso teve como tema: Conectad@s com Deus: Protagonistas no mundo e o lema: Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te exemplo... 1Tm 4.12.
Diante da atual realidade é urgente que o/a jovem se conscientize do seu potencial, colocando seus dons a serviço e fazendo diferença no contexto em que está inserido. Os/as jovens integram a comunidade cristã e querem participar ativamente na Igreja. Sentem-se desafiados/as, junto com outras gerações, na construção de novos espaços de participação, bem como, dos já existentes.
Em torno de mil jovens do Brasil estiveram presentes ao evento, sendo 40 do Sínodo do Vale do Taquari, destes 7 da IECLB de Estrela-RS.

Texto e Fotos Igor Biberg














quinta-feira, 26 de julho de 2012

Há 20 Anos - Miss Estrela 1992


Miss Estrela 1992

Em abril de 1992,  a beleza da mulher estrelense esteve em evidência por ocasião de mais uma edição do Concurso Miss Estrela.
O evento foi precedido de um coquetel reunindo candidatas e jurados, imprensa e convidados especiais, tendo por local o salão de festas do Sesi.
O local escolhido para o grande Concurso foi o Estádio Municipal Aloysio Valentim Schwertner.
Em 1992 o Concurso Miss Estrela reuniu 15 belas candidats, numa programação da SMEL.
Um grande público calculado em três mil pessoas foram acompanhar de pertinho a grande festa.
A apresentação foi feita por Vera Armando da TV Bandeirantes e Lauro Schmidt da Rádio Alto Taquari de Estrela com show do Grupo de Danças  Transforma  de Porto Alegre.
Foi eleita Miss Estrela a candidata Cristiane Ströher, 1ª princesa ficou para Cedália Rosane Campos dos Santos, 2ª princesa foi Kátia Cilene da Silva e Simpatia com Carla Rosângela Pereira. As melhores torcidas também foram premiadas.
Juliana Wülfing, Miss Estrela e Rio Grande do Sul, foi homenageada por José Itamar Horn – Biti, então secretário da SMEL.

Texto: Airton Engster dos Santos
Imagens: Memorial da Aepan-ONG








sábado, 21 de julho de 2012

Em 1992 era eleito e empossado o 1° Conselho Tutelar de Estrela


Há 20 Anos em Estrela
Em 1992 era eleito e empossado o 1° Conselho Tutelar de Estrela

Em solenidade realizada na Câmara de Vereadores de Estrela, no dia 2 de julho de 1992, foram empossados os primeiros membros do Conselho Tutelar de Estrela, formado por Rosângela Pereira da Silva, Rosemarie Neururer, Terezinha Vogel Schneider, Ingue Kich Linn e Liane Coutinho Almeida, para mandato de 3 anos.

A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Dorli Scneider,  salientou na ocasião a importância das conselheiras. Também se pronunciaram o vereador Jamir Ramos da Silva; vereador Enio Lautert; vereadora Belkis Carolina Calsa; Juíza Aline Brutomesso; Curadora da Infância e Juventude Dra. Ieda Wolf; Presidente do Sindicato da Alimentação Airton Engster dos Santos e o Prefeito Municipal Leonildo José Mariani.

Todos manifestaram satisfação em ver empossados os membros do Conselho Tutelar de Estrela, um dos primeiros do Vale do Taquari, cuja escolha se deu diretamente pela população com voto direto e secreto, com urnas que foram distribuídas em toda cidade. Também se colocando a disposição para execução de trabalho conjunto em prol das crianças de Estrela.

Na eleição direta para o Conselho Tutelar de 1992, votaram 2.574 pessoas com acompanhamento do Juiz de Direito, Eduardo Becker e realizado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.  Teve direito a voto todo cidadão com Título Eleitoral residente em Estrela.

Resultado: Rosângela Pereira da Silva foi a mais votada com 670 votos, seguindo-se Ingue Linn com 300 votos, Terezinha Vogel Schneider com 250 votos, Rosemarie Neururer com 204 votos e Liane Coutinho de Almeida com 183 votos. Receberam votos ainda: Domingos Maia, Claudência Sulzbach, Lúcia Ferreira, Roni Hauschild, Aneli Messer, Olívia Rodrigues, Catarina da Rosa, Nédia Mezacasa, Marli Führ e Ana Müller.

Após os pronunciamentos foi feita entrega do Certificado de posse às conselheiras. O Conselho Tutelar passou a funcionar em seguida numa das salas da Assistência Social do município de Estrela.

Texto: Airton Engster dos Santos
Imagens: Memorial da Aepan-ONG





sexta-feira, 20 de julho de 2012

40º BPM em Estrela tem troca de comando




Origem do 40º BPM em Estrela 


Em 15 de junho de 2005, no governo de Germano Rigotto foi criado 0 40º Batalhão de Polícia Militar em Estrela, através de portaria nº 180/EMBM/05 e instalado através de portaria 182/EMBM/05 publicado no Boletim Geral 130/05 de 11 de julho de 2005. O 1º Comandante foi o Major QOEM Renato Gabriel Junges e Comandante Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Taquari o Tenente Coronel QOEM Carlos Alberto Schneider. O Secretário da Justiça e Segurança era José Otávio Germano. 
O 40º BPM possuí em sua jurisdição 2 Cia.’s, uma em Estrela e outra no município de Teutônia, Pelotões e grupos estabelecidos em Estrela, Bom Retiro do Sul, Taquari, Teutônia, Fazenda Vilanova, Colinas, Imigrante, Tabaí, Westfália, Poço das Antas e Paverama. 

Em 2007 fato histórico na troca de comando do 40º BPM 

Numa terça-feira, dia 23 de janeiro de 2007, houve a solenidade de troca de comando do 40º Batalhão de Polícia Militar do município. Mas não se restringiu somente a uma simples troca de comando. A solenidade entrou para história da Brigada Militar do Rio Grande do Sul. Quem assume o cargo, no lugar do major Luís Marcelo Gonçalves Maya é a Major Nádia Rodrigues Silveira Gerhard, para surpresa de todos, uma mulher. 

Em 2012 troca de comando do 40° BPM do RS em Estrela

No dia 20 de julho de 2012, a Tenente-Coronel Nádia Rodrigues Silveira Gerhard, foi transferida para Porto Alegre e passou o Comando do 40° BPM para ao Major Cesar. A troca de comando foi acompanhada por diversas autoridades civis e militares. 

Ex-Comandantes da Brigada Militar de Estrela 

Sargento Pinheiro, 
Sargento Nelso Oliveira Ramão, 
Major RR Ivens Moreira dos Santos, 
Cel. QOEM RR Ricardo Luiz Prola, 
1º Sargento José Targino da Silva Rodrigues, 
Ten. Cel. QOEM Sérgio Klunck, 
Tenente QOEM Sérgio Lemos Simões, 
Tenente QOEM Gilmar Leonhardt, 
Capitão QOEM Jorge Tadeu Carvalho Martins, 
Capitão RR Eduardo Miler Machado, 
Tenente QOEM Mauro Dias, 
Capitão QOEM RR Carmo Gaspar Horn, 
Capitão Roberto Flores Martins, 
Capitão RR Luiz Fernando da Silveira, 
Capitão QOEM Éderson Soares Almeida, 
Capitão QOEM José João Menezes Trindade, 
Capitão QOEM Roberto Ortiz Pereira, 
Capitão QOEM Edis Minini, 
Capitão QOEM Samaroni Teixeira Zappe, 
Major QOEM Mauro Walter Kiener,
TC Renato Gabriel Junges e 
Major Luis Marcelo Gonçalves Maya
Tenente-Coronel Nádia Rodrigues Silveira Gerhard.

Texto e fotos: Airton Engster dos Santos


















Major César Pereira da Silva com o filho

Texto e fotos: Airton Engster dos Santos

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Negros em Estrela-RS



Escravos Negros em Estrela-RS


A Fazenda Estrela surge em 1856, justamente quando a questão sobre a mão de obra no Brasil era amplamente discutida. O governo sofria pressões internacionais, especialmente da Inglaterra para dar fim ao trafego ilegal de escravos procedentes da África.

Para suprir as necessidades de mão de obra para produção nas lavouras, o governo monárquico incentivou a imigração alemã e de outras nacionalidades. Os Alemães acabaram povoando e colonizando Estrela.

Passaram-se 32 anos desde a criação da Fazenda Estrela quando a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea em 13 de maio de 1888, dando um ponto final na escravidão no Brasil. Neste período foram promulgadas ainda duas outras leis: A Lei do Ventre Livre em 1871, de poucos efeitos práticos, a lei dá liberdade aos filhos de escravos, mas deixa-os sob tutela dos senhores até 21 anos de idade e a Lei dos Sexagenários em 1885 que liberta os escravos com mais de 65 anos.

Na verdade nunca se fez, nem jamais se poderá fazer uma estimativa precisa do número de escravos que trabalhavam nas fazendas localizadas no território de Estrela, entretanto existem alguns registros de batizados de filhos de mulheres escravas, a quem a liberdade deveria ser garantidos em razão da Lei do Ventre Livre.

A Paróquia Santo Antônio realizou 91 batizados (43 meninas e 48 meninos) filhos de cativas entre 1874 e 1887.

Outra curiosidade da época são os inventários dos fazendeiros que registravam a propriedade de escravos que passavam para herdeiros. Conforme relatos, em 1880, um jovem escravo em Estrela, valia a soma de 37 bois.

Os imigrantes eram proibidos de possuir escravos. Também eram proibidas as manifestações religiosas africana. Os escravos recebiam formação cristã dos brancos católicos.

A notícia sobre a Lei áurea de 13 de maio de 1888 chegou a Estrela no dia 26 do mesmo mês e ano, cujo livro da Paróquia Santo Antônio registra um sermão em ação de graças para saudar a abolição dos escravos.

Os escravos libertos em Estrela foram morar onde hoje se localiza o bairro Oriental. No interior foram morar em locais conhecidos como cafundós (lugar ermo e afastado, de acesso difícil, normalmente entre montanhas). A partir da abolição passaram a realizar serviços difíceis e pesados que ninguém mais queria na comunidade. Passaram a compor a camada mais pobre das classes populares. Alguns caíram na miséria da mendicância.

Anos depois ainda havia comemorações no dia 13 de maio, inclusive no Álbum do Cinqüentenário de Estrela consta uma fotografia de um churrasco para festejar a Lei Áurea.

Mas é no vinte de novembro o Dia Nacional da Consciência Negra. A data - transformada em Dia Nacional da Consciência Negra pelo Movimento Negro Unificado em 1978 - não foi escolhida ao acaso, e sim como homenagem a Zumbi, líder máximo do Quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra, assassinado em 20 de novembro de 1695.

O Quilombo dos Palmares foi fundado no ano de 1597, por cerca de 40 escravos foragidos de um engenho situado em terras pernambucanas. Em pouco tempo, a organização dos fundadores fez com que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade. Os negros que escapavam da lida e dos ferros não pensavam duas vezes: o destino era o tal quilombo cheio de palmeiras.

O negro deu importante contribuição para nossa cultura e para formação do povo brasileiro. A língua falada no Brasil apresenta número elevado de vocábulos de origem africana. Também devemos aos negros os pratos apimentados.

O folclore brasileiro deve aos negros grande parte de suas características. São manifestações folclóricas de origem africana: danças, o jongo e o samba; instrumentos musicais como a cuíca, a marimba e o berimbau; cerimônias de cunho religioso ligado ao candomblé.

O negro deixou marcas profundas no próprio físico do povo brasileiro. Os mulatos, resultado da miscigenação entre negros e brancos, corresponde a uma parcela significativa da população brasileira de hoje.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos

Referências: “História do Brasil” de Olavo Leonel Ferreira; “O Brasil em Foco” - Joelza Ester Domingues e Layla Paranhos Leite Fiúza; e “Resgatando a Formação Étnica do Vale” .

Estrela-RS - História do abastecimento de água



História do abastecimento d’água em Estrela
A Corsan assumiu o abastecimento de água em Estrela no fim da década de 60, mas essa história teve início no século IXX.

Na fundação da Colônia, os estrelenses tinham no Rio Taquari e arroios como seus principais mananciais.

Aos poucos, com o aumento da população e a ocupação de áreas mais distantes do Rio Taquari e dos arroios, cresceu a necessidade de abastecimento de água na Vila e interior. Foram incentivados no início do século XX os poços residenciais e captação fluvial em cisternas. Mais tarde surgiram os poços artesianos.

Em 1888 existiam na zona urbana da Vila Estrela, 90 edificações com 400 moradores que se abasteciam principalmente com águas dos arroios ou Rio Taquari.

A Lei número 19, de 12 de janeiro de 1897, promulgada pelo presidente do RS, Júlio de Castilhos, estabelecia que são de competência cumulativa do Estado e dos municípios, serviços tais como: A higiene pública e o abastecimento de água a população e esgotos de cidades e vilas. Ao município cabia tudo sobre a higiene local. Ao Estado, o abastecimento de água e esgotos, examinar os projetos respectivos, aprová-los quando de acordo com a higiene. Na verdade o Estado pouco ou nada fez nesta área até a segunda metade dos anos 60.

Em 1901 a Vila de Estrela contava com 146 prédios na zona urbana sem água encanada. A população do município nesta época era de 16.442 habitantes, prevalecendo abastecimento de água através de poços domésticos e águas pluviais recolhidas em cisternas.

Somente em 21 de julho de 1925 ficam ultimados os serviços de abertura do poço artesiano com 207 metros de propriedade do cidadão Luís Inácio Müssnich, empresário de Estrela, que produziu água abundantemente.

Em 1928 iniciou-se a perfuração de mais um poço artesiano para suprir a Vila de água potável. O intendente/prefeito Augusto Frederico Markus (1928 – 1934), investiu na rede de distribuição de água.

Em 1935 é inaugurado mais um poço artesiano e uma caixa d’água com capacidade de 2 mil litros. Em 1941 constrói-se um novo reservatório para o poço artesiano com uma caixa d’água de concreto armado com capacidade para 50 mil litros em substituição a caixa de ferro de 2 mil litros.

Na administração do prefeito Oscar Leopoldo Casper (1947-1951) foi adquirido um novo compressor, ao mesmo tempo que, uma segunda rede de recalque era construída. É colocado em funcionamento o poço artesiano adquirido da viúva Luis Müssnich.

Os próximos administradores continuaram investindo na captação de água através de poços artesianos e na sua distribuição a população. O prefeito Aloysio Valentin Schwertner (1956-1959) não aceitava a idéia de captação, tratamento e distribuição de água a partir do Rio Taquari.

Na administração do prefeito Bertholdo Gausmann (1960-1963), no ano de 1962, novo poço artesiano é aberto pela municipalidade, desta vez para abastecimento do bairro Boa União e altos do Oriental ligados a um reservatório de 100 mil litros.

Em 1964 o serviço de abastecimento de água e esgoto até então a cargo da municipalidade, passa para esfera estadual através da Secretaria de Obras Públicas. O contrato de concessão para Corsan foi firmado em 1970 e permite apenas a exploração dos serviços de abastecimento de água. Expirando em 20 de maio de 2010. Muito embora a estatal tenha assumido a distribuição de água, o município de Estrela continuou investindo alto no setor. Só no distrito de Teutônia, foram aplicados 200 mil cruzeiros entre 1969-1973 na segunda administração de Bertholdo Gaussmann.

Um convênio entre a Corsan e município propiciou ainda em 1973 a instalação de 17 mil metros de rede de água e a construção de uma caixa d’água junto a bairro dos Estados.

Na administração de Hélio Musskopf (1977-1982) foram perfurados poços artesianos e instaladas no interior do município algo em torno de 200 mil metros de rede de água. Novos investimentos aconteceram na administração de Gabriel Aloísio Mallmann (1983-1988) principalmente nos distritos.

Entre 1989-2000, nas administrações dos prefeitos Leonildo José Mariani e Ghuinter Wagner, o municio teve participação efetiva na extensão de novas redes de água no interior além da perfuração de poços artesianos em convênio com o Estado. Em 12 anos de Mariani e Ghinter à frente do Executivo Municipal foram estendidos 210 mil metros de novas redes de água no interior, sendo que, desta forma, 98% da população rural contava com abastecimento de água através de rede hidráulica.

Sociedade de águas no interior:Nos dias atuais as propriedades rurais são abastecidas através das sociedades de água que são responsáveis pelo abastecimento. Os associados contribuem para aquisição de equipamentos, manutenção do poço e distribuição de água. São entidades legalmente constituídas.

Corsan atende população urbana de Estrela:Hoje a população de Estrela é abastecida através de 15 poços artesianos em operação que produzem 5.500 m³ de água/dia que são perfurados a uma profundidade média de 150 metros. Possui na zona urbana cinco reservatórios localizados nos bairro Boa União, Cohab II, Auxiliadora e dois no bairro dos Estados. Conforme o Censo do IBGE eram abastecidos com água, 8.158 domicílios no ano 2000. O Censo 2007 apurou 9.479 domicílios, sendo 1.001 rurais. A população de Estrela em 2007 era de 29.153 habitantes.
Quem é a Corsan?A Corsan – Companhia Riograndense de Saneamento, com sede na Rua Caldas Junior, 120, 18° andar em Porto Alegre, é responsável pelo fornecimento de água para o consumo humano em 343 municípios do Rio Grande do Sul, abastecendo 7 milhões de habitantes. A Corsan é uma empresa de economia mista e de capital aberto, que tem o Estado como principal acionista e como responsável legal o Diretor-Presidente, Mário Freitas.

Em Estrela a Corsan está localizada na Rua Coronel Mussnich, 701, sala 01, fone 3712-1479. Tem na gerência o Senhor Gilmar Francisco da Silva e possui 12 funcionários.

Controle de Qualidade da Água:
A qualidade da água distribuída é controlada de acordo com a Portaria 518/04 do Ministério da Saúde, através de análise físico-químicas e microbiológicas realizadas em amostras coletadas no manancial, na reservação e na rede de distribuição. Essas análises são realizadas na ETA – Estação de Tratamento de Água, complementadas pelo Laboratório Central de Águas em Porto Alegre, reconhecido pela Rede Metrológica do Rio Grande do Sul e acreditado pelo INMETRO de acordo com a ISO-17.025.

Pesquisa: Airton Engster dos Santos
Referência: Informes da Prefeitura de Estrela (1926, 1951, 1955, 1973, 1977, 1986, 1992, 1999), IBGE e Corsan. Documentos do acervo da Aepan-ONG.

Rio Taquari - Enchente de 1941






Rio Taquari - Enchente de 1941

De tempos em tempos, o volume da precipitação pluviométrica na Bacia Taquari-Antas influencia de forma decisiva as cheias do recurso hídrico, que assolam a região di Vale do Taquari, causando inúmeros prejuízos econômicos e sociais, além do sofrimento de muitas pessoas que ficam flageladas.

Um pouco antes da emancipação política administrativa do município de Estrela-RS, em 1876, tem-se notícia de uma grande enchente ocorrida em 1873, que só não teve conseqüências maiores em função da baixa densidade demográfica, pois as margens do Rio Taquari ainda eram pouco povoadas.

Em agosto de 1911 aconteceu outra cheia que trouxe danos a população ribeirinha. E assim se sucederam as enchentes de 1912, 1919, 1924, 1928, 1929, 1941... Diversas outras preocuparam: 1956, 1959, 1966, 1982, 2001, 2007, 2009...

Mas de todas as enchentes a mais comentada até os dias de hoje, e que maiores prejuízos provocou foi a cheia do dia 12 de maio de 1941. Há 70 Anos.

Além das cidades, Vilas, povoados ribeirinhos, o maior dano foi para navegação fluvial.

A navegação do Rio Taquari ficou seriamente comprometida entre Estrela e Muçum, prejudicando o transporte de mercadorias, produtos e passageiros nos vapores e gasolinas.

O leito do Rio Taquari ficou grandemente transformado, ocasionando grandes dificuldades para navegação de barcos entre Estrela e Muçum.

As margens do Rio Taquari ficaram mais alargadas, tornando o Rio menos profundo.

Desta forma a navegação até Muçum começou a declinar, extinguindo-se totalmente com o tempo.

A enchente do Rio Taquari de 1941 aconteceu depois de 22 dias de chuva sem parar, ou seja, uma precipitação de 619 mm de água, deixando 40 mil flagelados no Rio Grande do Sul.

Texto: Airton Engster dos Santos
Fonte: Arquivo Aepan-ONG
Fotos doadas para Aepan-ONG: Pedro R. Müller