sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Centenário da produção de cervejas em Estrela-RS - 1912 - 2012



Convite para lançamento de Exposição 
“Cervejaria de Estrela – 100 Anos” 
1912 - 2012 

Em 10 de outubro de 1912, Júlio Diel, em conjunto com um grupo de investidores, criaram em Estrela, uma Cervejaria que viria a se transformar numa indústria de bebidas situada entre as mais importantes do Brasil no século XX em seu ramo de atividade. 

A fabricação de cerveja até 1912 existia no município apenas de forma artesanal, e ganhou a partir desta data um caráter profissional e industrial. 

A fábrica teve diversos nomes, mas o que mais marcou foi “Cervejaria Polar”, lembrada com saudades por ex- cervejeiros e comunidade em geral. 

Além da produção de cervejas e refrigerantes, a atividade se incorporou no cotidiano da cidade, passando a fazer parte da cultura e folclore de Estrela. Muitas histórias são contadas envolvendo eventos, fatos e acontecimentos da cervejaria. Tudo que dizia respeito à mesma gerou histórias contadas até nos dias atuais. 

Para relembrar a trajetória da Cervejaria, o Memorial da Aepan-ONG, com apoio da Secultur – Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Polarianos – Associação dos ex- cervejeiros, O Paladino, Site Nossadica, Museu Família Schinke, Sérgio Werle e Sr. Flávio Jaeger, lança na Biblioteca Pública Municipal, no dia 3 de setembro de 2012, às 15 horas, a Exposição “Cervejaria de Estrela – 100 Anos – 1912 – 2012”. 

Neste dia também, a professora de história, Iasmine Isabel de Azeredo estará colhendo depoimentos para trabalho de curso universitário. 

Trata-se de uma mostra de documentos, fotografias, cartões, cartazes e objetos que retratam os 100 Anos de fabricação de cervejas em Estrela. 

A Exposição ficará a disposição da comunidade desde 03 de setembro até 10 de outubro de 2012. 

Airton Engster dos Santos 
Diretor Cultural – Aepan-ONG









Jornal Nova Geração - E tudo começou na Cervejaria Polar


Jornal Nova Geração - Tudo Começou na Cervejaria Polar

Abertura da Semana da Pátria 2012 em Estrela


Abertura da Semana da Pátria 2012 em Estrela 

No dia 31 de agosto de 2012, pela manhã, houve a abertura da Semana da Pátria em Estrela. O evento que foi coordenado pelo professor Zé Renato Schneider, Secretário da Cultura e Turismo do município teve como Palco a Rua Júlio de Castilhos em frente da Praça Menna Barreto. 

A solenidade contou com a presença de autoridades civis, militares e religiosas além de lideranças de diversas instituições. O publico bastante eclético com populares, alunos e professores de diversas escolas de Estrela. 

Houve o hasteamento das bandeiras com a Banda da Brigada Militar entoando o Hino Nacional. Durante a cerimônia foram executados ainda o Hino do Rio Grande do Sul e Estrela. 

Alunas da escola de vôlei do Colégio Martin Luther acenderam a pira da Pátria junto a praça Menna Barreto. 

Diversos foram os pronunciamentos, culminando com a fala do Sr. Prefeito Celso Brönstrup que lembrou a famosa frase de John Kennedy, ex-presidente dos EUA: “Não pergunte o que a sua Pátria pode fazer por Você, e sim, o que Você pode fazer por sua Pátria”. Celso lembrou ainda de feitos de sua administração em prol da população. Estava visivelmente emocionado. 

No final muita música com apresentação da escola de gaita da Casa de Cultura de Estrela. 

Texto e fotos: Airton Engster dos Santos




















quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Morre o escritor colinense Herbert Bergesch




Morre o escritor colinense Herbert Bergesch 

Na manhã desta quinta-feira, dia 30 de agosto, faleceu o escritor colinense Herbert Bergesch (85). Em junho de 2010, ele lançou seu terceiro livro – “As Escolas do Passado”. 
Um pouco sobre a vida do escritor Herbert Bergesch
Herbert Bergesch nasceu em Corvo, Estrela, hoje município de Colinas, em 17-04-1927. Filho de agricultores: Jorge Bergesch e Emma Neumann Bergesch.
Teve oito irmãos, dos quais seis já faleceram. Frequentou a escola primária de 1935 a 1940 e neste ano foi contemplado pelo estado participando dos grandes festejos da Semana da Pátria em Porto Alegre, cuja viagem foi a vapor.
Teve uma rápida passagem pelo Colégio Evangélico Alberto Torres, de Lajeado, em 1944, onde prestou também o serviço militar no ultimo ano de funcionamento da Escola de Instrução Militar ali anexa.
Foi um dos fundadores da ex-coperativa Beija-Flor em 1948, onde exerceu o cargo de secretário sem, no entanto, se empregar na firma, tendo sido sua principal tarefa lançar em livro de atas todas as decisões tomadas em Assembleias Gerais e reuniões de diretoria.
Ajudou seus pais na lavoura ate os 25 anos de idade. Emancipou-se comprando áreas de terras dos mesmos, em cuja gleba continua morando.
Casou-se com Leda Birkheuer em 23-02-1952. O casal tem três filhos. Em 24-07-1953 nasceu Heleno, mecânico na Transportadora Giovanella, em Estrela. Casado com Lisane Barrow, pais de três filhos: Cláudia Roberta, Cátia Raquel e Jorge Gustavo. Em 19-05-1957 nasceu a filha Lélia, hoje professora no Castelinho. Casada com Pedro Antônio Barth, pais de um casal de filhos: Aline e Mateus. Em 07-06-1959 nasceu o Gildor, tesoureiro da Prefeitura de Colinas desde a sua criação. Casado com Irani Gerhardt, pais de um casal de filhos: Maico Josué e Laura Janine.
Idealizou, lançou e liderou campanha popular indenizando faixa de terras de Harri Lückemeier em 1960, possibilitando a abertura de uma estrada municipal de 2.700 metros de extensão.
Por três anos esteve na presidência do Esporte Clube Beija-Flor, 1972 a 1974, onde liderou a implantação de um lindo campo de futebol.
Não tem vícios e nunca viu uma ficha político-partidária, mas leu muitíssimos jornais, especialmente o Correio do Povo do qual e assinante assíduo desde janeiro de 1968.
Eleito vice-presidente da Federação das Apsats, participou ativamente dos quatro dias de Congresso Internacional realizado de 01 a 04 de setembro de 1990 por esta Federação, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.
Dado o pioneirismo da Apsat Adere de Estrela da qual além de presidente era também fundador, isto rendeu-lhe um convite do minifúndio de Medianeira, Paraná, onde foi proferir uma palestra, em 1990.
Também foi o primeiro colinense a usar a tribuna livre da Câmara Municipal de Vereadores, inaugurando-a em 04-12-1998.
Em 08-12-2000 lançou seu primeiro livro, em 07-11-2003 o segundo e no dia 04/06/2010 lançou seu terceiro livro. Figurante com carroça de bois na montagem do filme “A Paixão de Jacobina”.

Felipe Diehl

domingo, 26 de agosto de 2012

Moedas - Do réis ao real


Do réis ao real

Primeira unidade monetária foi herança da colonização; a última surgiu em 1994

Século 19

Moeda: Réis

Símbolo: Rs e $

Essa moeda já circulava no Brasil desde a época da colonização. Quando veio a independência, em 1822, o réis foi mantido como nossa unidade monetária

Anos 40

Moeda: Cruzeiro

Símbolo: Cr$

Entrou em vigor no dia 1º de novembro de 1942; mil réis passaram a valer 1 cruzeiro (Rs 1$000 = Cr$ 1). Em 1964, uma pequena mudança: o cruzeiro perdeu os centavos

Anos 60

Moeda: Cruzeiro novo

Símbolo: NCr$

Fez sua estréia no dia 13 de fevereiro de 1967; na ocasião, mil cruzeiros passaram a valer 1 cruzeiro novo (Cr$ 1 000 = NCr$ 1)

Anos 70

Moeda: Cruzeiro

Símbolo: Cr$

Em 15 de maio de 1970, sai o "novo" do nome da moeda, que voltou a ser só cruzeiro; não houve corte de zeros; 1 cruzeiro novo passou a valer 1 cruzeiro (NCr$ 1 = Cr$ 1)

Anos 80

Moeda: Cruzado

Símbolo: Cz$

Um pacote econômico divulgado pelo governo lançou o cruzado em 28 de fevereiro de 1986; mil cruzeiros passaram a valer 1 cruzado (Cr$ 1 000 = Cz$ 1)

Anos 80

Moeda: Cruzado novo

Símbolo: NCz$

Após menos de três anos, novo corte de zeros com o surgimento do cruzado novo em 16 de janeiro de 1989; mil cruzados passaram a valer 1 cruzado novo (Cz$ 1 000 = NCz$ 1)

Anos 90

Moeda: Cruzeiro

Símbolo: Cr$

O velho cruzeiro é ressuscitado em 16 de março de 1990, mas dessa vez a mudança não implica corte de zeros; 1 cruzado novo passou a valer 1 cruzeiro (NCz$ 1 = Cr$ 1)

Anos 90

Moeda: Cruzeiro real

Símbolo: CR$

Em outra troca recorde, é criado o cruzeiro real em 1º de agosto de 1993; com a nova mudança, mil cruzeiros passaram a valer 1 cruzeiro real (Cr$ 1 000 = CR$ 1)

Anos 90

Moeda: Real

Símbolo: R$

A atual moeda, o real, surge em 1º de julho de 1994; 2 750 cruzeiros reais equivaliam a uma Unidade Real de Valor (URV), que valia 1 real (CR$ 2 750 = URV 1 = R$ 1)


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Jornal Nova Geração repercute Centenário da Cervejaria Polar de Estrela



Cervejaria estrelense: Exposição resgata centenário

Muito da história do município gaúcho de Estrela tem relação com o desenvolvimento – até o desfecho – da cervejaria instalada na cidade no ano de 1912. Essa trajetória, que está prestes a completar um século, vem sendo resgatada por voluntários da Associação Estrelense de Proteção ao Ambiente Natural (Aepan). O resultado vai poder ser conferido por toda a população, já que no dia 3 de setembro será lançada a exposição Cervejaria de Estrela: 100 Anos – 1912 – 2012.

Diretor cultural da Aepan, Airton Engster dos Santos salienta a necessidade de preservação da história através da criação de memoriais. Com isso, a mostra deve apresentar documentos, fotografias, cartões, cartazes e objetos que retratam os cem anos de fabricação de cervejas em Estrela.    

A história tem início em 10 de outubro de 1912, quando Júlio Diel, em conjunto com um grupo de investidores, criou em Estrela uma Cervejaria que viria a se transformar numa indústria de bebidas situada entre as mais importantes do Brasil, no século XX, em seu ramo de atividade. A fabricação de cerveja até 1912 existia no município apenas de forma artesanal, e ganhou, a partir desta data, um caráter profissional e industrial.

A fábrica de cerveja teve diversos nomes. Na mistura da água, lúpulo, malte, cevada e outros ingredientes, engarrafava-se um produto estrelense, de sabor e fama únicos, com rótulos que afirmavam o endereço da pequena cidade além do mapa do Estado, reforçando o nome da Cervejaria Polar em todo país, nome este que ficou sendo o mais conhecido.

Além da produção de cervejas e refrigerantes, o diretor cultural da Aepan afirma que a atividade se incorporou no cotidiano da cidade, passando a fazer parte da cultura e folclore de Estrela. “Muitas histórias são contadas envolvendo eventos, fatos e acontecimentos da cervejaria. Tudo que dizia respeito à mesma gerou histórias contadas até nos dias atuais”, afirma Santos.


O evento

O lançamento da exposição ocorre no dia 3 de setembro, às 16h, na Biblioteca Pública Municipal. Na oportunidade, a professora de História, Iasmine Isabel de Azeredo estará colhendo depoimentos para trabalho de curso universitário. A mostra fica à disposição até o dia 10 de outubro. A iniciativa é uma parceria entre Aepan, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secultur) de Estrela, Polarianos – Associação dos ex-cervejeiros, O Paladino, site Nossadica com a colaboração do ex-funcionário da Polar, Flávio Jaeger e ex-médico da empresa, doutor Werner Schinke.


Nas próximas edições, o NG vai apresentar detalhes da exposição e curiosidades da “época de Polar”. Se você é ex-funcionário ou possui lembranças, fotografias e informações sobre a antiga cervejaria, entre em contato pelo 3720-2223, diretamente na sede do semanário (Rua Cel Müsscich, nº 717) ou pelo redacao@jornalng.com.br e participe do resgate dos fatos que compõem a história da Princesa do Vale.

Jornal Nova Geração
Ritieli Krindges

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Rótulos antigos Polar que compõe a Exposição 100 Anos da Cervejaria de Estrela - 1912 - 2012


Convite para lançamento de Exposição 
“Cervejaria de Estrela – 100 Anos” 
1912 - 2012 

Em 10 de outubro de 1912, Júlio Diel, em conjunto com um grupo de investidores, criaram em Estrela, uma Cervejaria que viria a se transformar numa indústria de bebidas situada entre as mais importantes do Brasil no século XX em seu ramo de atividade. 

A fabricação de cerveja até 1912 existia no município apenas de forma artesanal, e ganhou a partir desta data um caráter profissional e industrial. 

A fábrica teve diversos nomes, mas o que mais marcou foi “Cervejaria Polar”, lembrada com saudades por ex- cervejeiros e comunidade em geral. 

Além da produção de cervejas e refrigerantes, a atividade se incorporou no cotidiano da cidade, passando a fazer parte da cultura e folclore de Estrela. Muitas histórias são contadas envolvendo eventos, fatos e acontecimentos da cervejaria. Tudo que dizia respeito à mesma gerou histórias contadas até nos dias atuais. 

Para relembrar a trajetória da Cervejaria, o Memorial da Aepan-ONG, com apoio da Secultur – Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Polarianos – Associação dos ex- cervejeiros, O Paladino, Sr. Flávio Jaeger, Dr. Werner Schinke e site Nossadica, lança na Biblioteca Pública Municipal, no dia 3 de setembro de 2012, às 15 horas, a Exposição “Cervejaria de Estrela – 100 Anos – 1912 – 2012”. 

Neste dia também, a professora de história, Iasmine Isabel de Azeredo estará colhendo depoimentos para trabalho de curso universitário. 

Trata-se de uma mostra de documentos, fotografias, cartões, cartazes e objetos que retratam os 100 Anos de fabricação de cervejas em Estrela. 

A Exposição ficará a disposição da comunidade desde 03 de setembro até 10 de outubro de 2012. 

Airton Engster dos Santos 
Diretor Cultural – Aepan-ONG


















Airton Engster dos Santos 
Diretor Cultural – Aepan-ONG