Estrela-RS – Estradas Transporte nas colônias
O
transporte das colônias até Estrela era feito normalmente a cavalo ou carretas
puxadas por mulas, não raras vezes a pé.
A
grande distância até Estrela, onde estava localizado o porto, fazia com que os
transportadores saíssem de madrugada do interior.
Da
Picada Berlim, a carreta descia até Picada Schmidt, seguindo depois por trilhas
esburacadas ou enlameadas, pela Picada Franck, passando por Teutônia, Picada
Glückauf, Posses, para chegar lá pelo meio dia em Estrela.
Descarregada
a carreta era recarregado com produtos e mercadorias vindos da capital, como
tecidos, sal, açúcar, ferramentas, que eram levadas para as vendas nas picadas.
As chegadas das carretas era sempre muito
esperada, pois além dos produtos, a carreta trazia também novidades, como,
jornais, cartas e calendários.
A
carroça era naquela época o único meio de transporte para grandes volumes.
Volumes menores eram transportados em lombos de cavalos e mulas.
O
cavalo além de servir para arar a terra passou a ser o meio de transporte
utilizado para o deslocamento para Estrela.
As
primitivas estradas a cortar o território de Estrela, nada mais eram do que
tortuosos piques abertos em meio da mata virgem, servindo inicialmente apenas
para passagem de pessoas a pé ou a cavalo.
No
final do século XIX, as picadas eram somente utilizadas por pessoas a pé, a
cavalo ou tropa de mulas em fila, para transporte de produtos. Com o aumento do
movimento, as picadas foram alargadas, dando origem as estradas para dar
passagem para carroças e carretas.
Mais
tarde foram construídas pontes de madeira facilitando a vida dos colonos.
Texto:
Airton Engster dos Santos
Imagem:
Aepan-ONG
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