Tiros de Guerra em Estrela
Os
Tiros de Guerra foram criados pelo Governo Federal com a finalidade, de
facilitar aos jovens, o cumprimento de prestar o Serviço Militar Obrigatório,
na sede do próprio município de origem, contribuindo para evitar o êxodo Rural.
Tratava-se
de entidade civil, com diretoria própria, tendo a assistência de um militar,
para ministrar instrução mínima necessária para o cumprimento da obrigação
militar.
Nas
primeiras turmas foram matriculadas pessoas com a idade superior ao limite
previsto, que ainda não tinham prestado o serviço militar, além de outros
jovens com idade apropriada para servir a Pátria.
No
ano de 1916 é fundado o Tiro de Guerra da Vila Estrela. A 28 de maio perante
grande assistência, realizava-se a inauguração do Tiro, ficando empossada a
seguinte diretoria: Presidente honorário – Intendente Manoel Ribeiro Pontes
Filho; presidente efetivo – Luiz Ignácio Müssnich; vice-presidente – Sylvio
Azambuja; secretário – Ervino João Schmidt; Tesoureiro – Alberto Dexheimer; diretor
de tiro – Odorico de Azevedo Lima; vogais: Alberto Sport, Carlos Hennemann,
Fernando Noronha de Azambuja, Miguel Monteiro Vasques e Pedro Braun; comissão
de contas: Alberto Ruschel, Artur Buchmann e Bento Luiz Ozório.
Em
28 de junho do mesmo ano o Tiro da Vila de Estrela é reconhecido pela
Confederação do Tiro Brasileiro, e fica incorporado com o número 227. Em 16 de
julho chega a Estrela, seu primeiro instrutor, tenente João Marques da Cunha
Castro e de seu ajudante de ordens, tenente Álvaro Furtado.
Em
28 de outubro de 1916, foi criado o Tiro de Guerra de Roca Sales (território de
Estrela naquela época), sendo incorporado com o número 300. A diretoria ficou
assim constituída: Presidente – Silvio Piccinini; vice-presidente – Napoleão
Maiole Primo e secretário – Germano José Cristh. O primeiro instrutor foi o
sargento Heitor Rodrigues dos Santos.
Em
25 de janeiro de 1917, funda-se o Tiro de Guerra do Corvo (hoje município de
Colinas), sendo logo incorporado com o número 298. Sua diretoria ficou assim
constituída: Presidente – Pedro Brentano Sobrinho; vice-presidente – José
Prediger Filho; secretário – Francisco de Azambuja; Tesoureiro – Adolfo
Gerhardt; diretor de tiro - João Steffens e instrutor – Sargento Inocêncio Machado Bittencourt.
Em
06 de janeiro de 1920, é fundado o Tiro de Guerra de Teutônia (plebiscito para emancipação
em 1981), que em seguida é incorporado com o número 648. Seu primeiro instrutor
foi também o Sargento Bittencourt, que já havia trabalho em Corvo. A primeira
diretoria ficou assim constituída: Presidente honorário – Manoel Ribeiro Pontes
Filho; presidente efetivo – Henrique Affonso Hoffmann; vice-presidente – Frederico Koefender;
tesoureiro – Roberto Pilz e secretário – Adolpho Koefender.
Segundo
consta, os Tiros de Guerra tiveram duração até 1945.
Pesquisa:
Airton Engster dos Santos
Imagem;
Aepan-ONG
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